quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Faz muuuiittto tempo



Olá, Leitores,

Faz muito tempo que não escrevo e nem passo por aqui, infelizmente as atividades do dia ocupam nosso tempo e perdemos a vontade e disposição de escrever.
Vamos lá!
Durante esse tempo todo, estive na Bolívia novamente; levando Jesus através da recreação, do circo e da sua disposição em servir.
Tempo de transformações, de amadurecimento e de repensar cada momento de minha vida cristã.
Foi triste, dolorido, mas positivo...afinal só nascemos para Cristo, quando de fato morremos para o mundo (Gl 2:20).
São muitas experiências, afinal estar em missões é constante, não apenas quando viajamos para determinado lugar.

Neste mês de novembro estarei partindo para Teixeira de Freitas, BA; para um super congresso missionário! Estaremos trabalhando para que o Reino, buscando capacitação e nos deixando ser capacitados pelo Senhor.


Até Janeiro estarei me preparando para outra viagem, orando à Deus que possa ir...para Angola.
Pais que sempre esteve em meu coração, desde de antes de minha conversão.
Estarei indo ao Continente Africano, junto com os missionários da Aldeia Nissi, projeto mantido pelo Ministério Jeová Nissi (http://www.aldeianissi.com/)

Função neste trabalho: recreação, alfabetização, capacitação dos professores, oficina de circo e tudo mais o que puder fazer nesse tempo.

Será uma caminhada de 30 dias, que conta com muito empenho e oração.

Caso queira colaborar com essa viagem, entre em contato:

gm.cynthiadias@gmail.com

Deus abençoe!!!

Beijos para todos,
Cy





quarta-feira, 8 de maio de 2013

Texto sobre Solidariedade

Este texto foi retirado do site Recanto das Letras, a autora Priscilla Lima traduz com clareza e simplicidade o termo SOLIDARIEDADE.





Princípio da Solidariedade

Texto de premiado pela UNESCO

Um sorriso nos lábios, um olhar esperançoso, um gesto repleto de gratidão, um coração feliz diante de um ato que concretiza o mais nobre sentimento e se conhece por um nome: solidariedade. Ato de olhar o mundo com cuidado, sabendo o quanto é importante que ele esteja saudável. Ato de ter empatia pelo outro. Ato inerente àqueles que amam verdadeiramente. Não só em palavras, mas em síntese, por completo.
O mundo é competitivo, muitos querem sempre mais vantagens materiais, intelectuais, mais poder e status que os outros.A linguagem deste tipo de mundo afirma que o importante é ganhar e não medir esforços para isso. E, muitas vezes, esses esforços são: terríveis genocídios, traições, violência gratuita, inveja consumada, egoísmo inaceitável, atitudes irracionais, um verdadeiro coquetel de ambição exacerbada.Mas, o indivíduo não pode precisar este sentimento competitivo, sem analisar o propósito dessas ações. Por que não abolir a competição e ratificar a cooperação? Por que vendar os olhos do coração e anestesiar os sentimentos? Que prêmio é tão importante que não pode ser compartilhado,e deve ser alegria só de alguns?
O mundo seria muito mais contente, mais aconchegante, muito mais charmoso se fosse mais sorridente.Para isso acontecer, ele precisa ser mais solidário.E, não é difícil como alguns podem pensar.É muito mais fácil e útil fazer brotar um sorriso no rosto de uma pessoa, que leva – lá a chorar.É compreender o mandamento e discernir sobre ele: “ame ao seu próximo, como a si mesmo”.É respeitar as diferenças e discriminar o preconceito. Fazer o bem, mas olhando e respeitando a quem.Enxergar a alma do outro, através do olhar.Ter sensibilidade para identificar suas necessidades.Não esperar algo em troca. Se doar sem querer barganhar vantagens. Chorar com aqueles que choram, gargalhar com aqueles que demonstram seu momento de felicidade. Ver nos outros  retratos de sua própria vida e, abençoar as famílias de todos como quer que a sua seja abençoada.Riscar dos seus princípios a palavra acepção. Confirmar a palavra cooperação. Acender como uma estrela e concretizar este gesto de amor.
Fora violência, absurda em todas as suas classificações; em suas guerras e ditaduras dispensáveis e alimentadas pela competição. Ajuda a todos os povos; a todas as crianças, sejam elas, africanas, russas, chinesas, judias, palestinas,americanas. Pois, é maravilhoso cumprir de forma consciente o que traz realização ao próximo,sabendo exercer a boa ação, participando ao mundo uma bela e eficaz missão que é a apologia ao amor, ao respeito e cuidado ao ser humano: o princípio da solidariedade.

Priscilla Lima

http://www.recantodasletras.com.br/redacoes/448385

terça-feira, 12 de março de 2013

segunda-feira, 4 de março de 2013

Afinal para que serve este espaço???

Hoje estava pensando sobre essa questão, qual a utilidade deste espaço?
Aos meus queridos alunos, este é um espaço de diálogo, de maior aprendizagem, que espero que vocês aproveitem bastante.
O blog é uma forma rápida e eficaz de abrir "leques" de possibilidades.
Tentarei postar todos os dias, para que vocês possam estar aprimorando seus conhecimentos a cerca da Filosofia.
Algo em especial deixo registrado hoje, existe uma finalidade para que gaste tempo e empenho em manter as atualizações: VOCÊS VALEM A PENA! Apenas por vocês estarei postando aqui, afinal EDUCAR é um ofício maravilhoso e ACREDITO no que faço.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Vamos dialogar?

O diálogo é essencial em nossas vidas, um dos maiores pensadores da História da Filosofia, Sócrates tinha a discussão como ponto de partida de qualquer elaboração de raciocínio.

Sócrates então (considerado por muitos o modelo de bom cidadão e pelo oráculo de Delfos como o homem mais sábio da Grécia) inicia seu método dialético, denominado Maiêutica, que visa através da discussão de um tema ou assunto, alcançar uma resposta exata para aquilo que estava sendo investigado. As escolhas de interlocutores feitas por Sócrates era obviamente feita de maneira consciente, geralmente seus embates discursivos se davam com representantes do governo e homens de poder, que julgavam possuir todas as grandes respostas filosóficas sobre a vida, como por exemplo: o que é a justiça, a verdade, o belo, o bom... (trecho do texto: Sócrates e a Filosofia, de Silnelly Caldeira Mattos)

Lembrando que Sócrates movimento Atenas e permanece até hoje em nossos estudos.
Será que não vale a pena um bom diálogo?
Acrescente seu comentário, vamos fazer deste espaço uma verdadeira discussão...

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Para entendermos melhor....

Iniciarei com o quadro dos filósofos pré-socráticos, conteúdo destinado aos 1os. e 3os. anos do Ensino Médio, não deixem de ler e estudar os temas abordados.



Retomando as atividades

Depois de muito tempo irei retomar o blog, considero que é um veículo de comunicação sensacional, que precisa ser retomado.

Para começar bem, um texto para o 1o. ano, do Ensino Médio.
O texto foi escrito por Daniel Braga dos Santos e está publicado em http://llpefil-uerj.net/texdidat/420-2012-a-filosofia



O que queremos dizer quando nos referimos à filosofia? Encontrar uma resposta para esta pergunta pode ser o maior o primeiro o maior problema quando nos comprometemos a estudar esta disciplina. Ao longo da extensa história do pensamento humano, já foram atribuídas a ela diversas definições, muitas delas, para seus autores, finais e completas. Essas diferentes teorias podem gerar confusão, o que de maneira alguma é algo ruim, pois pode significar o início de uma busca por esclarecimento, o que já é uma parte importante a ser desenvolvida no processo filosófico.
 Uma das definições da filosofia é encontrada quando buscamos o significado na língua grega, berço da filosofia. Podemos dividir a palavra filosofia entre philia (amizade, amor) ou philos (amigo, amante) e Sophia (sabedoria, conhecimento). Assim a filosofia significaria amor à sabedoria, sendo o filosofo o amante do conhecimento. Nesse sentido, é procurado passar a ideia de alguém que ativamente busca o conhecimento, em oposição aquele que já o encontrou, sendo este último visto com suspeita pelo primeiro. Isso faz com que a filosofia coloque em questão explicações ditas finais, como, por exemplo, a místico-religiosa.
 Na verdade, um dos fatores mais importantes para o nascimento da filosofia foi a narrativa mística, na forma do mito. Ou melhor, a crescente incapacidade da narrativa mítica, na Grécia antiga, de responder as questões que estavam sendo colocadas pelos cidadãos daquela época. Aqui também cabe explicar melhor a separação dentre estes dois modos de entendimento, o mítico e o filosófico. O título de mito pode ser dado a todo relato, geralmente contendo algo de fabuloso, ocorrido em um tempo imemorial, remoto e quase sempre impreciso, sem possibilidade de verificação. São narradas histórias de homem e deuses, seres que existiam no início, ou mesmo antes, dos tempos, sendo considerados, muitas vezes, como o início ou fundamento de uma sociedade ou mesmo da humanidade em geral. Assim, o mito também nasce da necessidade de explicação, das questões humanas sobre o que ocorre no mundo a sua volta, tendo como maior função explicar esses ocorridos, como os fenômenos naturais. Mas estes seriam explicados de uma forma sobrenatural, como no exemplo dos fenômenos naturais, um trovão seria mandado por um deus, ou seria ele mesmo um deus. Acontecimentos, para eles, fantásticos, seriam atribuídos a seres igualmente fantásticos. O que realmente importa para validar essas respostas é unicamente a crença.
 Nesse ponto, vemos o contraste com o pensamento filosófico, que busca explicar estes mesmo acontecimentos por um viés mais racional, sendo o questionamento sempre estimulado, procurando explicar todos os pontos possíveis, adotando um compromisso com a clareza. O filósofo observa o que existe ao seu redor de forma crítica, refletindo criticamente obre estes ocorridos, aplicando seu próprio método para chegar a uma resposta universal. Enquanto o mito, a espiritualidade é um conjunto de pesquisas, práticas e experiências que constituem, não para o conhecimento, mas para o sujeito, para o ser mesmo do sujeito, o preço a pagar por ter acesso à verdade, a filosofia é a forma de pensamento que se interroga sobre o que permite ao sujeito de ter cesso à verdade, a forma de pensamento que tenta determinar as condições e os limites de acesso do sujeito à verdade. Aqui, podemos notar uma espécie de semelhança com as ciências.
 A filosofia também tem procedimentos a serem seguidos, hipóteses a serem testadas, resultados para se buscar e experimentos para conduzir. Um filósofo, assim como um cientista em sua busca particular em qualquer domínio especial do conhecimento, em suas investigações, também costuma se cercar de livros, os consultando a cada instante, sentado em sua biblioteca, trabalhando em sua mesa, estudando as muitas opiniões dos outros grandes pensadores anteriores a ele. O objetivo da filosofia seria entender o mundo de uma forma mais geral, perpassando todos os conhecimentos, tudo que seria possível questionar, incluindo os objetos de estudo das outras ciências, como a física e a química, tendo estas como objetivo o conhecimento mais profundo de seus respectivos temas. O filosofo parece, então, adotar, também, uma postura científica. No entanto, podemos notar um grande problema nesta associação.
 As ciências apresentam um processo de desenvolvimento gradual. Soluções são encontradas para grandes problemas que afligem a humanidade, grandes mistérios são solucionados e, mesmo que ainda existam muitas questões sem uma resposta científica válida, podemos esperar que, nos baseando na longa história das ciências, outros cientistas futuros surgiram com novas soluções. Estes resultados, quando alcançados desse modo, com a obtenção de provas científicas, alcançam um alto grau de legitimidade. Mesmo que se argumente que a ciência nunca poderá ter todas as respostas, é inegável que houve algum tipo de avanço. Sabemos, efetivamente, muito mais sobre a natureza do que nos primeiros séculos. Levando isso em conta, vemos que o mesmo não ocorre com a filosofia. O simples fato da filosofia ainda não ter conseguido ao certo se autodefinir obriga pensadores a despender um grande esforço para superá-la, sempre voltando a essa questão.
 Na filosofia, discutimos hoje as mesmas questões que eram discutidas no tempo de Platão. Quando se parecia se chegar um consenso sobre a resolução de um problema, o mesmo vinha novamente, sendo mais uma vez reconsiderado e discutido. Como nada é tomado como pressuposto, as soluções passadas são entendidas como insuficientes e tudo deve ser recomeçado para que se chegue a uma resposta satisfatória. Em face disto, podemos chegar a conclusão de que não existem progressos reais na filosofia. No entanto, esse problema ocorre justamente por tentarmos mascarar a filosofia, vendo-a como ciência, ou melhor, como uma ciência como as outras.
 A filosofia é mais bem encarada como uma postura, como um a aproximação diferente aos problemas do que um conjunto de respostas para estes mesmos problemas. A lógica filosófica nos dá uma forma eficiente de colocarmos nossas idéias em ordem. Quando afirmamos algo, somos exigidos por outros a apresentar argumentos, apresentar alguma razão para dizer o que dizemos. O outro pode aceitar nossos argumentos ou apresentar outros, que o levaram a uma conclusão diferente. Esse método de argumentação, base de um modelo de discussão, é um dos modos de se fazer filosofia.
 Esse fazer filosófico é o que se apresenta de mais importante dentro da filosofia. O estímulo do senso crítico, a reinterpretação da vida cotidiana, a problematização do que poderia parecer familiar ou natural. Todas essas são características do fazer filosófico, talvez o que, ao invés da filosofia, seja o que possa ser realmente aprendido, e que se torna uma postura cada vez mais importante de se adquirir diante de uma sociedade tão complexa quanto a nossa.